segunda-feira, 29 de abril de 2013

Técnicas de Memorização

Como nossa memória trabalha?

Nós pensamos com desenhos

Para provar que nós pensamos com desenho, faça
o que eu falo:

• não pense em sorvete • não pense em bicicleta • não pense numa roda gigante
 E aí, o que aconteceu? Você pensou nestas coisas mesmo sendo-lhe pedido que não pensasse, por quê? Porque nossa memória não registra a palavra não, mas registra o desenho. Então, nós pensamos com desenhos. Agora, descreva sua casa. Certamente, para essa descrição você usou palavras: minha casa é branca, tem três quartos, cozinha, dois banheiros, tem jardim etc. Estas palavras você não viu, mas você viu o desenho casa. Se lhe perguntarem de que lado está situada sua casa na rua, certamente, numa fração de segundos, você imaginará a rua de sua casa e a posição da casa. Mas não foi isso que lhe foi pedido. Este exemplo é simplesmente para mostrar-lhe como é rápido o processo de criar desenho e trocá-lo por palavras e viceversa.  Vá à rua e observe as placas de sinalização. Elas não estão escritas, não são escritas, são desenhos porque os desenhos são uma língua universal. Quando sonhamos, não sonhamos com palavras e, sim, com imagens. Para abrir um arquivo de computador antigo, era necessário datilografar uma seqüência de letras, barra e pontos; hoje, basta clicar sobre um desenho-ícone. E é isso que nós pretendemos: trocar ícones por palavras e palavras por ícones. Então, nós pensamos com desenhos. Os desenhos se movimentam. Nós pensamos com desenhos e quanto mais vivo for o desenho, quanto mais amplo, quanto mais ação houver, melhor será nossa capacidade de memorização, pois o fluxo elétrico é maior e quanto maior, ajudanos a lembrar melhor. Imagine um gato na sua sala. Imagine um gato pulando sobre os móveis de sua sala. Qual imagem registrou melhor em sua mente? Esperamos que você tenha respondido a do gato pulando sobre os móveis.

EMOÇÃO: essencial à nossa memória
Lembre-se de um acontecimento significativo em sua vida. Por que ele o marcou tanto? Certamente esse acontecimento envolve   oções fortes: alegres, assustadoras, chocantes, exageradas. Quanto mais tudo isso for, mais nossa mente registrará. Então, imagine algo e dê exagero mesmo: mais assustador, mais emocionante, mais vulgar... tudo mais. A emoção é essencial à nossa memória. Isso quer dizer que quando se quer memorizar alguma coisa tem que exagerar. Quando o nível emocional é alto, temos habilidade em lembrar melhor.

Finja que tudo faz parte da sua vida
Nossa mente não sabe a diferença entre coisas reais e imaginárias. No entanto, nosso corpo reage de forma fisiológica até por experiências que não sejam reais. Portanto, se usarmos uma aprendizagem multissensorial – auditiva, visual, olfativa, de paladar e tátil –, certamente o resultado será muito maior e melhor. Imagine você recebendo em sua casa uma enorme caixa embrulhada com papel de presente e laços de fita. Abra-a, mas, lentamente: sinta o formato da caixa, a textura do papel, o barulho, as cores desse papel, das fitas, o cheiro desse embrulho e até o gosto. Imagine e quanto mais detalhes você der ao presente, mais isso será gravado em sua mente.

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